Na terapia, o termo cura não significa que os seus problemas deixaram de existir, significa que eles não controlam mais a sua vida.

É muito importante que você entenda isso!

A única forma de se livrar dos problemas é viver isolado do universo rsrs... O que não é uma opção.

Isso significa que na vida nós teremos momentos difíceis, conflitos, problemas entre as pessoas, desentendimentos...Não há como fugir, faz parte da natureza humana.

Por isso a terapia não propõe te livrar de problemas, ela te auxilia a lidar melhor com os seus pensamentos, emoções, relacionamentos e medos. Você aprende a lidar com o seu desconforto e administrar situações que antes não eram possíveis sem a ajuda de um profissional da saúde.

No fim das contas isso valerá muito a pena, umas das melhores coisas é sentir-se no controle de si mesmo.

A autoconfiança é um dos principais pilares para sua saúde mental, pense nisso!

#facaterapia

• Orientação aos pais quanto ao processo de psicoterapia da criança;

• Os pais aprendem como agir nos momentos difíceis com a criança de forma respeitosa e menos desgastante, facilitando o cumprimento da rotina e trazendo leveza para o dia a dia a dia;

• É fundamental que o psicólogo tenha as habilidades técnicas, incluindo: ludoterapia & criatividade;

• Conscientização do processo de psicoterapia direcionado à crianças é efetiva proporciona a prevenção de doenças psicológicas e promove a saúde mental, além do desenvolvimento saudável da criança;

• A psicoterapia auxilia a criança a compreender e expressar suas emoções, colaborando para o alívio de sintomas e geração de bem estar;

• O desenvolvimento da inteligência emocional na infância e adolescência, é a chave para se tornar um ser humano forte emocionalmente e independente.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Simone Sontachi

Quando falamos em psicoterapia infantil, os pais são parte extremamente importante nesse processo da criança, eles serão os responsáveis pela frequência e continuidade do tratamento da criança, além de trabalhar em conjunto com a psicóloga para que a evolução da criança ocorra para além da sessão de psicoterapia. Portanto, a primeira sessão de psicoterapia infantil é muito mais dedicada a uma conversa e preenchimento de uma anamnese psicológica com os pais.

As sessões de psicoterapia infantil, são individuais e realizadas apenas com a criança. Os pais são envolvidos no processo pontualmente através do que chamamos de "sessões de orientação" onde estes são orientados sobre como podem cooperar para a efetividade do tratamento da criança.

Outro ponto importante da psicoterapia infantil é a ludicidade, a psicoterapia se torna um lugar criativo, cheio de imaginação e possibilidades. O "brincar" é uma das principais ferramentas durante o processo de vínculo e tratamento infantil.

"Recentemente o tratamento psicológico de crianças tem sido considerado não apenas como uma forma de prevenção de doenças mentais e de promoção de saúde"

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        (PUREZA et al., 2014)

Transtorno Bipolar pode se apresentar de duas formas:

• - Transtorno Bipolar Tipo I
• - Transtorno Bipolar Tipo II    

No Transtorno Bipolar Tipo I O paciente apresenta alternância do estado de humor com episódios:

• Maníaco
• Hipomaníaco e Depressivo Maior

Salvo suas diferenças fundamentais comum aos dois tipos, o paciente geralmente apresenta alternância entre um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável, aumento anormal e persistente da atividade ou energia, seguido por episódio depressivo caracterizado pelo humor deprimido na maior parte dia, acentuada diminuição do interesse ou prazer em grande parte de suas atividades.

Você se identifica com alguns destes sintomas? Convive com o Transtorno Bipolar ou conhece alguém que possui o diagnóstico?

Se sim, quais suas maiores dificuldades?

Como costuma lidar com elas?

Apenas a auto-identificação com tais sintomas não é suficiente para determinar o diagnóstico do transtorno. É imprescindível uma consulta com um Psicólogo ou Psiquiatra, para avaliação correta dos critérios e forma da apresentação destes na vida do paciente, para assim determinar um possível diagnóstico.

O Transtorno de Défict de Atenção com Hiperatividade é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por níveis prejudiciais de desatenção, desorganização e/ou hiperatividade-impulsividade, sendo mais comum na infância.

Geralmente são adultos impulsivos, inquietos e sentem dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e o quanto isto afeta os demais a sua volta.

Adultos com TDAH possuem maior probabilidade de terem outros problemas associados, como o uso de drogas, álcool, ansiedade e depressão.

Por mais difícil que seja lidar com o TDAH na fase adulta, algumas estratégias podem ser úteis e se bem utilizadas, fazem com que o TDAH não seja o fim do mundo, como muitas pessoas pensam.

Algumas dicas abaixo:

• Lidando com o estresse e a alteração de humor: Pratique atividade física, indicados para todos mas as pessoas com TDAH podem se beneficiar mais;
• Durma bastante e durma bem: Poucas horas de sono aumentam os sintomas do TDAH, diminuindo a capacidade de manter o foco durante o dia.
• Alimente-se de maneira correta;
• Organize-se: Evite a desordem diária, use agenda, faça listas, crie o hábito de anotar tudo o que for importante.
• Não deixe para depois: Faça agora, para evitar o esquecimento, a procrastinação e a desordem.
• Defina prioridades: Atenção ás suas tarefas mais importantes.

Aprenda a dizer NÃO: A impulsividade no adulto com TDAH pode fazer com que ele aceite executar muitos projetos ou compromissos de  uma só vez sem uma avaliação prévia.

Você se considera uma pessoa tímida?

A timidez é habitual em muitas pessoas, muito comum em situações novas, ambientes desconhecidos, frente a pessoas estranhas ou em situações que envolvam desempenho ou avaliação de terceiros. No transtorno de ansiedade social (fobia social), há uma medo ou ansiedade intensos em situações nas quais a pessoa vai ser avaliada pelos outros.

Situações sociais quase sempre causam medo ou ansiedade e o indivíduo tem uma preocupação de como será examinado e teme agir ou demonstrar sintomas de ansiedade que ele acredita que serão avaliados negativamente. Assim,  as pessoas passam a evitar situações sociais temidas a qualquer custo.

E quando se faz o diagnóstico de transtorno de ansiedade social?

Quando o medo, a esquiva e os sintomas de ansiedade  passam a interferir na rotina cotidiana da pessoa. Esses sintomas passam a prejudicar no trabalho, na faculdade, no seu relacionamento com outras pessoas. Por exemplo, a pessoa passa a se esquivar de situações comuns de seu dia -a-dia ou essas situações são difíceis de suportar como a exemplo: Usar banheiros públicos, comer na frente de outras pessoas, namorar, frequentar festas, ir ao trabalho ou à escola.

Importante: Quando problemas de ordem emocional começam a interferir de forma muito ativa na sua vida, sempre é bom procurar ajuda. Se algo não lhe agrada no seu comportamento ou em suas relações, a ajuda de um profissional de saúde mental é crucial

Ter saúde mental não significa não ter problemas ou momentos ruins, vivemos uma série de sentimentos e emoções bons ou ruins, mas que fazem parte da vida: alegria, tristeza, raiva, frustração etc... A forma como lidamos com esses sentimentos é o que determina como está a qualidade da nossa saúde mental.

Veja bem, ter saúde mental não é ausência de transtornos mentais:  

A saúde mental abrange vários fatores, como a exemplo: a nossa capacidade de sensação de bem-estar e tranquilidade, a nossa habilidade em manejar de forma positiva as adversidades e conflitos, a percepção e respeito dos nossos limites e deficiências, nossa satisfação em viver, a sensação de pertencimento e a vontade de compartilhar, se relacionar com os outros, algo muito maior e anterior ao início dos transtornos mentais.

Ter Saúde Mental é reconhecer seus sentimentos e limites. É poder assumir que está se sentindo sobrecarregado e pedir ajuda para alguém; entender que não precisa dar conta de tudo ao mesmo tempo; é dizer não para as pessoas e situações que estão te afetando de forma negativa.

Ter Saúde Mental te ajuda a encontrar um sentido de viver melhor, pois a mente equilibrada pensa e está mais preparada para tomadas de decisão mais assertivas e isso afeta a qualidade do seu sentir e agir no dia-a-dia, direcionando você ao autoconhecimento e a se redescobrir, como um pessoa especial e mais segura.

A saúde mental que nos possibilita vivermos com sentido, propósito, e bem-estar.

Ter saúde mental lhe permitirá administrar problemas sem que eles dominem a sua vida e venham a afetar a sua existência de modo a fazer você desenvolver algum transtorno mental como depressão ou ansiedade crônica.

Caso identifique sintomas como tristeza  intensa, procrastinação entre outros que te acometam ao vazio, busque ajuda profissional. Não hesite em procurar apoio psicológico para tratamento e acompanhamento.

Como a ansiedade pode atrapalhar o processo de emagrecimento, ou como a forma de nos alimentar pode desencadear um processo de ansiedade em nosso organismo?

Importante ressaltar que a ansiedade é um problema e deve ser tratada por um psicólogo e/ou psiquiatra, já a obesidade pode ser tratado por nutricionista ou também por um médico especialista na área de emagrecimento.

Em nosso cérebro existe uma reação química perfeita, quando desestabilizamos essas reações químicas, ocorrem processos de desordens em nosso organismo. E um deles é o alto índice de açúcares e gorduras que por vezes ingerimos desnecessariamente.

Quando ingerimos produtos com quantidades excessivas de  açúcares e gorduras, promovemos um desequilíbrio em nosso cérebro entre a serotonina e a dopamina. A serotonina é produzida em menor quantidade e podemos desencadear o processo de ansiedade. O processo de ansiedade desencadeada ocorre então, uma maior ingestão de açúcares e gorduras, isso porque o nosso cérebro para manter em equilíbrio essas reações  gera um alto índice de ansiedade, considerando que  ele procura por produtos açucarados e gordurosos e vai pedir para o organismo ingerir esses produtos, e a alta ingestão desses produtos podem desencadear uma obesidade ou então pode levar ao sobrepeso.

Quando ocorre esse tipo de problema, muitas vezes não conseguimos emagrecer, não porque não reduzimos a quantidade de alimentos, mas porque  muitas vezes  não resolvemos a causa do problema que é a ansiedade.

Outro fator importante a considerar é a prática de atividades físicas que produz endorfinas, sociabiliza e ajuda no tratamento da obesidade e ansiedade, já que a ansiedade e obesidade ou então os processos psíquicos estão inteiramente ligados, formam um ciclo vicioso com uma alimentando a outra, e precisam do tratamento em conjunto e por equipe multidisciplinar.

Não desista de seus objetivos, procure sempre que necessário a ajuda de um profissional especialista.

Muitos sintomas e doenças ocorrem no contexto de situações difíceis de vida, importante nos atentarmos até onde vai a influência do pensamento, pois quando somatizamos vivenciamos desordens emocionais ou psiquiátricas que afetam também o funcionamento dos órgãos do corpo. Devemos prestar atenção caso haja desordens psicossomáticas nos sistemas imune, circulatório, respiratório, dentre outros através de sinais e sintomas.

Em momentos de pandemia, esse cenário delicado nos apresenta o grande desafio na atuação da reabilitação da saúde mental, pois temos como compromisso minimizar o impacto desses desajustes que se não  forem devidamente tratados,  podem gerar comorbidades e elevar potencialmente os riscos para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas de difícil tratamento. 

O surgimento dessas doenças admitem certa complexidade, considerando que podem desencadear dores generalizadas, diarreia ou constipação, tremores das extremidades, manchas na pele e falta de ar. Entretanto, esses sintomas não podem ser explicados por nenhuma alteração orgânica, já que nos exames de confirmação diagnóstica, não aparece nenhuma doença que causa esses sinais.

Via de regra as pessoas com doenças  psicossomáticas buscam frequentemente consultas médicas e/ou os hospitais, sem contudo, obter confirmação das causas de seus problemas. 

Devido as características típicas, geralmente os médicos têm dificuldade em diagnosticar a causa dessas desordens. Por essa razão, na maioria dos casos, a orientação é buscar apoio profissional por meio de terapias para reabilitação mental a fim de evitar a evolução para quadros mais graves.

Qualquer sinal de desordem não hesite em buscar ajuda, estamos aqui para acolher e cuidar.

O DENVER II é usado para identificar a criança cujo desenvolvimento parece estar atrasado em comparação com outras crianças, ou seja, é um teste de triagem do desenvolvimento. Pode ser também usado para identificar mudanças no escore ou padrões ao decorrer do tempo, sendo primeiro interpretados os itens individuais e depois o teste inteiro. Avalia o desenvolvimento como típico ou identifica atrasos e particularidades que alertem para possíveis patologias. 

A triagem é realizada considerando quatro primordiais do desenvolvimento: pessoal social, motor-fino adaptativo, linguagem e motor grosso. O instrumento é destinado para crianças desde o nascimento até os 6 anos de idade.

Em tempos de COVID-19 penso que a cooperação de todos é a melhor forma de vencermos.

Deixou faz tempo de ser uma preocupação de um País, acometendo a todos. Entendo que nesse momento, todos estão lutando pela sobrevivência. Essa pandemia esta nos fazendo rever a forma como trabalhamos, como nos relacionamos e vivemos. Esta quebrando modelos mentais e abrindo espaço para novas ideias e oportunidades.  Esta resgatando o melhor do ser humano, que são os valores como a solidariedade e a empatia, nos fazendo nos colocarmos no lugar do outro.

Importante ressaltar que as crises geram grandes oportunidades, inclusive de melhoria de processos.  Muitas pessoas enxergam como uma oportunidade de realizar seu trabalho de  maneira mais produtiva, de ficar próximo aos filhos, de se sentir menos estressados por não terem de enfrentar o deslocamento até o trabalho, ou ter tempo para pequenos prazeres, como um banho mais demorado e agradável. Entretanto, trabalhar de casa sozinho com frequência, pode levar a certa sensação de solidão, e concomitantemente a uma leve depressão para algumas pessoas. O cenário atual pode ser um gatilho para as crises de ansiedade e pânico para alguns, mas não para todos.  O isolamento social nesse momento se faz necessário, mas precisamos tomar cuidado, pois o isolamento é uma das características dos pacientes com quadros depressivos por exemplo. Cuidemos da nossa saúde mental. Em tempos de confinamento vamos olhar atentamente para o nosso comportamento e cuidar do corpo, alma e principalmente de nossas mentes.

Trata-se de um momento importante, difícil, mas que vai passar e com certeza sairemos dessa experiência com nossos valores transformados.

A depressão é uma patologia bastante prevalente nas pessoas em geral, principalmente nos dias atuais, em que as exigências escolares, profissionais e pessoais acabam nos deixando com a carga emocional nas alturas.

Vale ressaltar que o termo “depressão” não possui, na criança, o mesmo sentido que para o adulto. A depressão infantil não tem o mesmo conteúdo, e representa uma experiência diferente, de acordo a idade em que se manifesta.

A perturbação mais frequente na sintomatologia depressiva, é uma imagem negativa de si mesmo; via de regra, as crianças se descrevem como bobas e frágeis, temem fracassar ou sofrer uma ação injusta por parte dos colegas; possuem um sentimento profundamente arraigado de que são más, com sentimento de autocritica.

Percebe-se que as crianças em idade pré-escolar manifestam sua depressão por através sintomatologia quase exclusivamente psicossomática, já a criança em idade escolar apresenta predominantemente sintomas como a inibição afetiva de suas pulsões (fronteira entre o mental e o somático – medida de exigência feita á mente no sentido de trabalhar em consonância ao corpo), como também sintomas psicossomático (enurese, vício de roer as unhas, terrores noturnos, crise de choro e de gritos).  Nas crianças maiores também em idade escolar, a sintomatologia depressiva tem relação, especialmente a esfera cognitiva (ruminação, ideias e impulsos suicidas, sentimentos de inferioridade e de opressão), sendo que o sintoma psicossomático mais frequente é a cefaleia (dor de cabeça).

Os adultos podem apresentar desmotivação, afastamento e/ou isolamento, dispersão, distração acentuada, procrastinação (demora), indecisão, queda de produtividade, falta de vontade de fazer atividades físicas e até mesmo as mais corriqueiras, como por exemplo, sair de casa para ir a padaria, entre outros.

Fique atento aos sintomas!

Se observar que você ou alguém ao seu redor apresenta algumas desses sintomas, procure ajuda profissional.

Existe tratamento, vamos combater a depressão!

Leve, moderado e grave são os níveis variados de psicopatas que vivem entre nós. Os primeiros se dedicam a trapacear, aplicar golpes e pequenos roubos, mas provavelmente não matarão suas vítimas. Já os últimos botam verdadeiramente a “mão na massa”, com métodos cruéis sofisticados, e sentem um enorme prazer em seus atos brutais. Mas não se iluda! Qualquer que seja o nível de gravidade, todos, invariavelmente, deixam marcas de destruição por onde passam, sem piedade.

Cuidado: os psicopatas que não matam não são, em absoluto, inofensivos! Eles são capazes de provocar grande impacto no cotidiano das pessoas e são igualmente insensíveis.

É importante ressaltar que o termo psicopata pode dar a impressão de que se trata de indivíduos loucos ou doentes mentais.  No entanto em termos médicos-psiquiátricos, a psicopatia não se encaixa na visão tradicional das doenças mentais. Esses indivíduos não são considerados loucos e nem apresentam algum tipo de desorientação.  Também não sofrem de delírios ou alucinações (como a esquizofrenia) e tampouco apresentam intenso sofrimento mental (como a depressão ou o pânico, por exemplo).  Ao contrário disso, seus atos criminosos não provêm de uma mente adoecida, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos pensantes e com sentimentos.

Psiquiatra – Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva

O domínio da complexidade da situação diagnóstica clínica requer uma observação e conceitualização rigorosas, combinadas com paciência. Devemos evitar a tentação de simplificar demasiadamente o enfoque usado, como uma defesa contra o senso de demasiada complexidade em nossa área de trabalho...Em vez de fazer com que desistamos por desespero, entretanto, a complexidade do funcionamento humano deve inspirar o profissional novato, bem como aquele mais experiente, a superar suas limitações...

GREENSPAN & GREENSPAN (1992, P.25)